Consiste na eliminação de informação redundante existente nas imagens de forma a armazenar ou transmitir dados de forma eficiente. Este tipo de compressão pode ser com ou sem perda de dados e varia conforme o tipo de imagem utilizada. No primeiro caso, sem perdas de dados, é usado normalmente em imagens em que a qualidade e a fidelidade da imagem são importantes, por exemplo, para um fotógrafo profissional ou para um radiologista. São exemplos deste tipo de compressão os formatos de PNG e TIFF.
No caso de compressão com perda de dados, é usada em casos onde portabilidade e a redução da imagem são o principal foco, e não a qualidade da imagem. Por exemplo, as máquinas fotográficas digitais que gravam muito mais informação do que, o que olho humano detecta. Isto pode ser uma vantagem se houver a possibilidade de desperdiçar alguns dados que não sejam relevantes. Um dos formatos que usa este tipo de compressão é o JPEG e o GIF.
O JPEG (Joint Photographic Experts Group ) é normalmente usado para comprimir imagens fotográficas. O grau para reduzir cada imagem pode ser ajustado o que permite a escolha do armazenamento assim como o compromisso com a imagem. Por norma quanto maior for a compressão maior é a perda de qualidade de imagem. Para reduzir o tamanho dos ficheiros, é possível utilizar algoritmos de compressão, como os do JPEG, que são permitidos pelo DICOM. O formato JPEG é um tipo de arquivo para armazenamento de imagens que pode trabalhar com esquema de cores em 24 bits. Isso significa que este formato aceita 16,8 milhões de cores. O JPEG é um dos formatos de imagens mais populares e isso se deve à capacidade de formar imagens relativamente fiáveis à original. Este método é o mais frequente e tem a vantagem de ser muito fiel à qualidade inicial da imagem.
Quanto ao formato GIF (Graphics Interchange Format) este formato foi introduzido em 1987 pela CompuServe com o intuito de fornecer um formato de imagem a cores. Este método veio a substituir o RLE que era apenas a preto e branco e tornou-se mais comum pois utilizava compressão de dados LZW, mais eficiente que o run-lenght encoding usados por formatos como o PCX e o MacPAint, o que permitia que nas imagens maiores o download fosse num tempo menos lento.
Nos tempos de hoje, este formato é usado na internet devido ao facto de ser compacto. Existe no entanto uma paleta de 256 cores no máximo, o que impede a compactação de fotografias, ou seja, é usado normalmente para compactar ícones, pequenas animações ou imagens extensas de cores chapadas.
Vídeo Compressâo de Imagem
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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